O GRUPO ESPARATRAPO!
O Esparatrapo é um grupo de voluntários que estuda a linguagem do palhaço e dela se utiliza para desconstruir a realidade de ambientes comumente estressantes e impessoais - como hospitais e casas de acolhimento -, levando entretenimento de forma lúdica e por meio de jogos de improviso.
O grupo não constitui uma ONG. Trata-se apenas do encontro de pessoas com interesses comuns.
Todos os integrantes são voluntários, portanto, não recebem nenhum tipo de remuneração pelo trabalho que realizam, cobrindo, inclusive suas despesas com transporte, alimentação, maquiagem, roupas, acessórios, etc.
São pessoas em busca da sua criança interior, da inocência e da verdade. Não têm nenhum tipo de interesse, vínculo ou distinção religiosa, política, ideológica ou étnica. Enxergam cada indivíduo simplesmente como é, sem nenhum tipo de discriminação.
A palavra "esparatrapo" faz uma alusão ao esparadrapo, fita adesiva que protege o machucado e o trapo simboliza o lúdico e a improvisação, ferramentas essenciais no trabalho do grupo.
“ Acreditamos que a figura do palhaço, puro como alma de criança, favorece a interação geral, estimula o imaginário, a fantasia e faz despertar a ternura naqueles que por ela se deixam afetar. “
OBJETIVOS
A intenção do Esparatrapo é amenizar ansiedades e sensibilizar pessoas. Além disso, desejamos contribuir com a difusão
da cultura e da filosofia do palhaço na sociedade.
As atuações têm como base jogos de improvisação, mas são também guiadas pela sensibilidade de “leitura” do outro, a linguagem lúdica, e a espontaneidade, típicos do palhaço. Como nada é planejado, muitas vezes as pessoas que encontramos dão o tom da brincadeira, o que é sempre muito enriquecedor já que a permissão e a participação do público são primordiais.
TRAJETORIA
O Esparatrapo partiu de uma ideia que se concretizou em 2006, com o nome de Trupe na Estrada e objetivos semelhantes aos atuais, porém com teor diferente, inclusive o ideal religioso.
Hoje são pessoas em busca da sua criança interior, da inocência e da verdade. Não têm nenhum tipo de interesse, vínculo ou distinção religiosa, política, ideológica ou étnica. Enxergam cada pessoa simplesmente como é, sem nenhum tipo de discriminação.
A formação atual do Esparatrapo é fruto tanto da união dos primeiros integrantes, como de convite, indicação e por último, de processo seletivo realizado durante uma oficina oferecida pelo grupo em novembro de 2008.
O grupo se reúne mensalmente para discutir assuntos burocráticos internos, definir ações e também para treinar e estudar técnicas de palhaço.
OS PALHAÇOS
O grupo se divide em duplas ou trios, atuando regularmente em hospitais, casas de apoio, lugares públicos, etc.
Periodicamente, as equipes de atuação são reorganizadas, e há também um revezamento de outras funções, como coordenação geral, artística e comunicação, para garantir a diversidade e o aprendizado mútuos, bem como a troca de ideias e informações.
Fraldinha
Daniel Costa é programador. Mas não adianta insistir, pois ele não faz programas.
Viajado, conhece lugares interessantes da Europa e do Brasil, entre eles, uma praia
de nudismo sobre a qual prefere não comentar. Ande a seu lado portando guarda-chuva
e toalha ou depois não diga que não avisei.
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Coriolanda (ou apenas Cocô)
Inaiá Correia é jornalista. Diz que a cegonha que a trouxe ao mundo passou por Órion antes de chegar a São Paulo, mas desconfia que não era bem uma cegonha. Considera-se o 8º elemento dos Sete Anões: a Boba. Mas Wall Disney não quis pagar o cachê. Assemelha-se a uma tartaruga, com cabelos longos e sem o casco.
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Feijão
Marcus Vinicius é ator. À toa na vida (tirar vírgula) e vendo a banda passar, Marcus enfrenta frequentemente o dilema de saber se tem ou não bruchove (só para a escrita ficar igual ao do currículo da Dani). Dentre seus medos e conflitos se destaca o medo da Loira do Banheiro. Por esse motivo, nunca foi a um show do Calipso.
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Evita Fulô
Meire Barbosa esteve procurando sua profissão em outras partes do planeta. “Se alguém encontrar, me liga!”.
Para ela, a cueca do Super Homem fica para fora da calça, porque se fosse para dentro, seria o Zezé di Camargo. Seu copo está sempre meio cheio, cheio de amô! (Ops, num tem uma banda com esse nome?)
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Nilo (deixou de ser rio e até agora, nada)
Rodolfo Magliari é adepto das profissões que começam com P (palhaço, publicitário, produtor, psicólogo, pai e cover Padre Fabio de Melo). Mudaria seu nome para Valentino. A vida inteira, quando dizia seu nome, os adultos completavam: Rodolfo Valentino. “Faria essa homenagem a minha outra cara metade, o Valentino”. Gostaria de abraçar as loiras famosas Hebe, Angélica, Xuxa, Adriane Galisteu, Ana Maria Braga, Eliana... Sentiria de perto o odor das cabeleiras e poderia descobrir "o segredo" delas!
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Dedéco Telecoteco (na batida do marreco)
André Haddad é bancário. Sua receita para chegar ao verão com o corpo sarado é tomar muita medicação, já começando na primavera, para dar tempo. Para um melhor resultado, repetir a receita em todas as estações do ano. Vidas passadas: em 1993 era ele mesmo, roubando goiaba do vizinho; em 1893 tocava piano num transatlântico que demorou pra afundar; em 1793 foi Yossef Gibrah Jahad Haddad, um líder, um mito, uma lenda, o sheik que tinha o maior número de odaliscas em seu harém que o Líbano já viu...
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Francibílio Capuleto
Rafael Capeto (se fosse mulher, seria Rafaela Capeta) é cabo pirotécnico. Chama o elevador apertando o botão. Chama a atenção na rua devido ao seu índice de massa muscular, que é pouco, afinal grilo não tem massa, muito menos músculos. Chama urubu de “meu nego” e salsicha de embutido.
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Dieguito Zabumbá
Eduardo Chagas é arquiteto de sonhos aparentemente impossíveis, dançarino profissional e quebrador de objetos. Prefere seus ovos com mais de 20 bombons ou com um brinquedo que ande sozinho dentro. E apesar de não saber o significado da palavra tetrapack, gostaria de ser um abajur, caso este pudesse ser embalado em tetrapack. Em suas palavras: “Ser um abajur deve ser incrível!”
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Parmita
Juliana Tirapelli (apesar do sobrenome, não é cirurgiã plástica) é psicóloga. De seus mais de trinta dentes, três já azedaram, mas não eram de leite. Caso encontrasse Sílvio Santos numa dessas baladas da vida, lhe pagaria um drinque e lançaria a seguinte pergunta: “A pipa do vovô não sobe mais?” Oeeeee.
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Tanto Faz
Daniela Fodra (assim, com R mesmo) é pedaboba pedagoga. Em sua opinião, jacaré anda no seco, anda no molhado e nada no rio. O que a faz lembrar de outras duas questões de mesma relevância: Cê tem bruchove? Seaquinevasseusavaesqui? Para ela, a vida depois dos 30 começa mesmo aos 40.
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Ommeu Elvis N. Morreu Filho
Ewandro de Souza é analista de informações e processos. Para convencer uma pessoa a ter filhos, ele se finge de vidente e diz que o ex-dono do Pão de Açúcar está para reencarnar na região onde ela mora. Uma vez tentou abrir a fechadura da porta com um grampo, mas o grampo quebrou e a Ana Hickmann acordou e se vestiu... “Droga!”
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Frederico
Felipe Fonseca trabalha com peças para ourives. Se você não sabe o que é um ourives, não adianta entender o que ele faz. Mas para entender o que ele pensa, só estando na estação Sé às 18h30. Apesar de tanta calma e tranquilidade, Felipe não sabe qual doença bucal o Colgate Total 12 não conseguiu combater ainda.
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Quitylliano Lorenzo
Cristiano Matos é comprador de projetos (seja lá o que isso signifique). Viciado em jogatina, costuma reunir os amigos nas noites de sexta para perder dinheiro no pôquer. Seu sonho é nadar numa piscina de chocolate. Se fosse algum outro animal, provavelmente seria um cachorro-quente.
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Mantega (a palhaça de passar no pão)
Camila Vila Franca é produtora de rádio e Jornalista quase com diploma. Ainda acredita que um dia vai fazer o que gosta e ganhar dinheiro com isso. Tem rinite alérgica e dorme com a boca aberta, o que provoca roncos e travesseiro molhado pela manhã. Acha a coruja um animal peculiar e egocêntrico, que com toda certeza canta Lady Gaga. Em meio a uma crise de gazes, ela disfarça e encara a pessoa ao lado. Mas no fundo, no fundo, acredita ser uma pessoa extremamente bonita e inteligente.
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Maritaca Gansos
Mariana Santos é jornalista. Acredita ter entre 8 e 73 anos de idade, dependendo do ponto de referência. Enquanto espera um sinal vermelho, pode assobiar em três idiomas diferentes, dançar o “vira” em dois e hipnotizar uma galinha fazendo um risco no chão. Quando o sinal abre, ela e a galinha atravessam de mãos dadas.
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Duka
Paulo Eduardo Avoletta (lepeti, lepolá, le café com chocolá) é representante comercial. Para ele, o Pateta não é cachorro, é DukaKrapiens. E, acreditem ou não, é réu confesso pelo assassinato de Odete Roitman.
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Codorna
Carla Cristiane de Oliveira é publicitária frustrada fora da área e trabalha como Analista Comercial em uma seguradora. Na sua opinião, o mundo acaba individualmente a cada ser vivo que parte para a glória (???). Acha que os bolsos de um pijama são fundamentais para levar o bombom que dá vontade de comer na calada da noite. Não guarda nada para comer mais tarde. “Como tudo na hora (menos o bombom do pijama)”.
O PALCO
As visitas são feitas, na maioria, aos finais de semana e duram quatro horas em média.
Conheça as instituições atendidas:
• Hospital Infantil Cândido Fontoura – SP
• Hospital e Maternidade SEPACO – SP
• Casa Ronald Mc Donald, mantida pelo GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) – SP
ARQUIVOS PARA DOWNLOAD
Aqui, você encontra os links das entrevistas que fizemos:
Entrevista com a fundadora Inaiá
Entrevista com o co-fundador André
OLHAR EXTERNO
• Religioso (no começo – Igreja Batista)
• Voluntariado
• Para os atores, é mais uma faceta a ser explorada
• Satisfação pessoalRELAÇÃO DOS MEMBROS DO GRUPO COM OS PRÓPRIOS FAMILIARES:
• Existe a aceitação da família, porém não há envolvimento maior
• Muitos dos familiares conhecem o trabalho realizado por eles e pelos outros grupos
• Há o respeito pela “profissão”
RELAÇÃO ENTRE OS MEMBROS
DO GRUPO:
DO GRUPO:
• Existe uma harmonia saudável
• Os conflitos que presenciamos, “o atraso de um dos membros”, foi comentado por outros integrantes.
• Pela mudança do foco do grupo, que passará logo mais a cobrar por alguns serviços. Alguns membros estão pedindo desligamento. Pois não querem ter isso como profissão.
“Uma vez que a profissionalização é exigida, há também a obrigação para o cumprimento das tarefas!”


















